quinta-feira, 30 de agosto de 2012

1º Gashoku da Seleção!

Com bastante sucesso realizamos a primeira concentração da Seleção no ginásio do Bom Retiro, no final de semana passado!

No treino noturno de sábado (treinamos das 21 às 23:30), tivemos a presença de  Ricardo Aoyama, Thuanny Cabral, Luciana Watanabe, Fernanda Rojas e Takahiro Higuchi. Bruno Cavalcanti do ABC veio para dar aquela força!








Resolvemos fazer poucas lutas no sábado, fazendo correções posturais e fazendo várias correções táticas, principalmente no tachiai.










Rangamos um frangão comprado numa padoca do Bom Retiro! Estava ótima!


Antes de dormir ficamos assistindo as lutas dos atletas brasileiros no ultimo mundial, em 2010 na Polônia.


Dormimos no próprio ginásio e fomos acordados pelos atletas de Salto que chegaram cedinho para treinar! Matheus Cruz, Vitor Camargo, Diego Fromer e o Sr. Harada chegaram com todo o gás! 

Da equipe São Paulo, vieram Kioshi Shimazaki, Conrado e Vitor!  

Chegaram ainda o casal Nekozuka com o netinho para prestigiar!




O primeiro Gashoku foi fantástico! Obrigado a todos que participaram!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

BRASILEIRÃO E SULAMERICANO 2012 (11) - Reportagem feita pela AT11

A reportagem abaixo foi veiculada pela AT11 (CLIQUE AQUI para conhecer a AT11)


Sumotori Luciana Watanabe conquista 10º título brasileiro



sumotoriA suzanense Luciana Montgomery Watanabe conquistou o 10º título Brasileiro de Sumô pela categoria leve (65kg), em São Paulo. A atleta da equipe Nova Central de Sumô, se consagra como uma das maiores lutadoras da modalidade no Brasil.  
Após ter conquistado o brasileiro na categoria leve, Luciana foi convidada a representar o Brasil no torneio Sulamericano, onde também conquistou o título na categoria individual peso leve e terceira colocada na categoria Absoluto, garantido classificação para o Campeonato Mundial de Sumô que acontece ainda este semestre em Hong Kong, na China. 
A agora decacampeã brasileira (2001, 2002, 2003, 2005, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012) na categoria adulto leve (menos de 65 quilos), se dedica a modalidade há 12 anos, tendo conquistado importantes resultados nos últimos anos. 
Luciana foi homengeada no campeonato com diploma pela inédita conquista do 10º título brasileiro consecutivos na participação no Campeonato Brasileiro. “Esse foi o meu 10° título Brasileiro de Sumô na categoria leve feminino. Estou extremamente feliz, esse foi um dos melhores campeonatos em termos de resultado que já obtive, pois minha Equipe Nova Central foi campeã na categoria adulto feminino. Eu ganhei na categoria leve, assegurando uma vaga para o Campeonato Mundial em outubro, e na categoria absoluto fiquei em terceira colocada. É um prazer imensurável. Obrigada a todos que fizeram esses momentos tão bons existirem”, destaca Luciana.
Este foi o 51º Campeonato Brasileiro de Sumô Masculino e o 15º Campeonato Brasileiro Feminino. O Brasileiro foi disputado nas categorias mirim, infantil, juvenil e adulto, por equipe ou individual, nas modalidades masculina e feminina. 
No domingo houve também o campeonato Sulamericano com as  equipes da Argentina, Paraguai, Venezuela e Brasil. Nessa competição a atleta sagrou-se pela quarta vez campeã na categoria Leve feminino , chegando a ser também vice-campeã na categoria Absoluto e integrando na equipe do Brasil feminino e sendo a equipe Campeã do torneio.  No masculino adulto a equipe do Brasil também se tornou campeã. 
De origem milenar, o sumô é um esporte de contato originário do Japão em que os lutadores têm como objetivo empurrar o adversário para fora do dohyo (arena circular) ou derrubar o oponente fazendo-o tocar ou encostar no chão alguma parte do corpo, exceto a sola do pé. 
No Campeonato Brasileiro, a Nova Central, comandada pelo sensei mogiano Tadaaki Kimoto, conquistou o segundo lugar na contagem geral no feminino. Os atleta Ricardo Aoyama  (Mogi das Cruzes) foi  campeão nas categorias médio masculino e nos campeonatos Brasileiro e  Sulamericano, também assegurando uma vaga para o campeonato Mundial. As atletas Tamires Santos e Thuanny Caroline se classificaram na seletiva para a equipe Junior que  também  representará o Brasil no Campeonato Mundial de Sumô em  Honk Kong. " O dificil agora será conseguir patrocinio para enviar nossa equipe para o campeonato Mundial", destaca Luciana.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

BRASILEIRÃO E SULAMERICANO 2012 (10) - Reportagem da AFP


A matéria abaixo foi feita pela AFP - Agência French Press - e veiculada pela Carta Capital (CLIQUE AQUI para conhecer a Carta Capital).  Enjoy!

Sumô ganha espaço no interior de SP


Em um clube esportivo de São Paulo, o público grita por seus atletas favoritos, enquanto, na arena, lutadores corpulentos se enfrentam em rápidos combates que trazem de volta ao Brasil, país apaixonado pelas artes marciais, o milenar sumô dos guerreiros do Japão.
Na terra do samba e do futebol, que abriga a maior população de origem japonesa fora do arquipélago, milhões praticam de forma profissional ou amadora artes marciais como o judô, o karatê e o taekwondo, mas também a capoeira, uma mistura de dança e luta que nasceu entre os escravos africanos no Brasil.
Meninos esperam o sinal do juíz para iniciar uma luta de sumô em Capão Bonito, em São Paulo, em 26 de favereiro de 2012. Fotos: Yasuyoshi Chiba/AFP
De todas as artes marciais, o sumô é possivelmente a menos difundida, com cerca de mil entusiastas. No entanto, o esporte não para de crescer desde que chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes japoneses.
“Adoro o sumô. Comecei com o judô e, algum tempo depois, mudei. É uma arte marcial interessante, dinâmica, explosiva, imprevisível, em que é preciso tomar decisões muito rapidamente”, descreve à AFP Luciana Watanabe, de 27 anos, neta de japoneses que pratica o sumô há mais de dez anos.
Campeã nacional na categoria peso leve – menos de 65 quilos – e terceira do mundo, Luciana garante que “esta luta te ensina a resolver os problemas de frente, em muito pouco tempo”.
“É disso que eu mais gosto”, disse, enquanto se prepara para lutar no 17º Campeonato Sul-americano de Sumô, disputado no último fim de semana em São Paulo, junto a um torneio nacional que tem mais de 50 anos de edições.
Sumotori participa de campeonato de sumô
O local é tomado pelos gritos do público. Na arena, os títulos do corpo a corpo são definidos enquanto os sérios árbitros, vestindo roupas escuras e chinelos, observam atentamente os combates.
Nem todos os participantes deste torneio amador, que conta com delegações da Argentina, Brasil, Paraguai e Venezuela, correspondem à imagem que se tem dos lutadores de sumô, que, no Japão, onde está a única liga profissional, devem obedecer a requisitos de tamanho e peso.
Aqui, as competências de homens e mulheres estão divididas em três categorias –peso leve, médio e pesado– além do peso ‘absoluto’, em que competem todos os participantes.
“Geralmente, os maiores ganham, porque o peso ajuda bastante, mas isso não é tudo”, comentou à AFP Yugo Fukushima, um brasileiro neto de japoneses que encoraja seus alunos de um canto da quadra.
O treinamento dos ‘sumotoris’ é centrado, sobretudo, no desenvolvimento da força e, mais tarde, em técnicas de puxões, empurrões e lançamentos necessárias para enfrentar os adversários dentro do círculo de argila de aproximadamente quatro metros de diâmetro onde ocorrem as disputas.
O primeiro lutador a tocar o solo com outra parte do corpo que não seja a sola dos pés ou que pise fora do círculo está desclassificado. Antes da luta, os competidores se cumprimentam para demonstrar que não têm armas e jogam sal no chão para espantar os maus espíritos.
No Brasil, além da tradicional faixa, os lutadores usam um traje de banho.
Meninas lutam sumô em Capão Bonito
“É muito rápido, tem muita adrenalina, eu adoro”, disse João Victor, um adolescente magro de 16 anos sem parentes japoneses. O jovem pratica sumô em uma escola no município de Capão Bonito, no interior de São Paulo, região com forte presença nipônica.
De acordo com dados oficiais, há em torno de 1,8 milhão de brasileiros de origem japonesa, pouco menos de 1% da população total do país.
Há 2,5 milhões de praticantes de judô no Brasil, mais de um milhão de estilos diferentes de kung fu e cerca de 500.000 de karatê, segundo as confederações nacionais dessas modalidades.
Estilos próprios de jiu-jitsu também têm sido desenvolvidos nas 156 escolas em todo o país, além do surgimento de muitos praticantes de kendô em cerca de 40 academias.
Nos Jogos Olímpicos de Londres, que começam na sexta-feira, o Brasil participará pela oitava vez consecutiva no judô, com 14 atletas.
O país já tem duas medalhas de ouro, três de prata e 10 de bronze na competição.

Leia mais em AFP Movel.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

BRASILEIRÃO E SULAMERICANO 2012 (9) - Matéria do Jornal Nikkei Shinbum

Participação da equipe venezuelana de Sumo em matéria veiculada pelo Jornal Nikkei Shinbum (CLIQUE AQUI para conhecer o sítio do jornal):

SUMÔ: Participação da Venezuela é considerado um marco para o crescimento do sumô brasileiro; esporte vira febre no país de Hugo Chavez

Uma competição como há muito não se via. O 51º Campeonato Brasileiro Masculino, 15º Campeonato Brasileiro Feminino, 17º Campeonato Sul-Americano Masculino e 5º Campeonato Sul-Americano Feminino de Sumô, realizados neste sábado e domingo (21 e 22), no Ginásio de Sumô do Conjunto Esportivo e Cultural Brasil-Japão, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, podem ser considerados um marco na história desta milenar arte marcial japonesa.
O entusiasmo que tomou conta dos dirigentes e que pelo jeito renovou o ânimo dos praticantes tem explicação e atende pelo nome de Venezuela. Como a entrada de um único país, ainda mais sem tradição no esporte, contagiou a todos é uma longa história que, para resumir, só quem acompanha o sumô de perto pode compartilhar.


Os lutadores da Venezuela impressionaram os brasileiros (foto: Aldo Shiguti)

Nem o sempre comedido presidente da Federação Paulista de Sumô, Oscar Morio Tsuchiya, resistiu. Em entrevista à reportagem do Jornal Nippak, logo após a cerimônia de premiação, ele afirmou que “este Sul-Americano foi um divisor de águas”. “O Campeonato Brasileiro terminou com um saldo extremamente positivo, pois foram selecionados realmente os melhores para o Campeonato Mundial de Hong Kong, que acontece em outubro. Neste aspecto, a competição foi um sucesso também porque houve uma renovação de valores. A Nova Central, por exemplo, teve um desempenho surpreendente, principalmente na categoria feminina, onde obteve a segunda colocação na classificação geral, atrás apenas da equipe campeã, a Sudoeste”, disse Morio, que não economizou elogios para destacar o êxito do Sul-Americano.
“O Sul-Americano foi um sucesso total. A participação da Venezuela foi surpreendente e pode render muitos frutos para o sumô já que a Federação Venezuelana pode desempenhar o papel de ponte com outros países da América do Sul e até mesmo da América Central”, explicou o dirigente, afirmando que esta competição representou “um marco” para o crescimento do sumô brasileiro.


Duelo de titas Maria Cedeno x Janaina Silva (foto: Aldo Shiguti)

Em entrevista ao Jornal Nippak, o secretário geral da Federação Venezuelana, José Rodrigues, não só comemorou os resultados de seu país como também tratou de informar as boas notícias ao governo venezuelano ainda no ginásio de sumô. “Eles [o governo venezuelano] prometeram intensificar a ajuda à nossa Federação para intensificarmos a preparação dos atletas para o Campeonato Mundial”, comemorou Rodrigues, que trouxe ao Brasil seis atletas, dois dos quais, sagraram-se campeões em suas categorias, os pesados Juan Castro e Maria Cedeño que, aliás, conquistou o título também da categoria absoluto, interrompendo o reinado brasileiro. Por Equipes, o país do presidente Hugo Chavez ficou em segundo no feminino, atrás apenas das brasileiras, desbancando países com mais tradição, como a Argentina.


Abel Franco e Jose Rodrigues "O governo venezuelano nos ajuda muito" (foto: Aldo Shiguti)

Para o presidente da Federação Paulista de Sumô, “se por um lado o sumô hoje comemora a entrada da Venezuela, por outro serve de alerta para os atletas brasileiros”. “O crescimento deles foi rápido demais. Eles foram convidados para participar do campeonato em novembro do ano passado e já estão praticando um sumô de alto nível”, disse Morio.
A Federação Venezuela, na verdade, foi oficializada somente este ano. O presidente, que também esteve acompanhando a delegação, é Abel Franco, um ex-campeão mundial de sambo (luta russa que utiliza técnicas do judô, jiu-jitsu e da luta livre olímpica), bastante popular na Venezuela.
Segundo Rodrigues, o interesse surgiu através de uma praticante da Argentina. “Ficamos interessados pois, apesar de ser magrinha, ela disse que praticava sumô, um esporte que até então imaginávamos ser para os mais fortinhos”, disse o venezuelano, afirmando que logo após entrou em contato com dirigente brasileiros para ter mais informações.


Argentinos e paraguaios também participaram do Sul-Americano ( foto: Aldo Shiguti)

Sambo – “Hoje, contamos com cerca de 200 praticantes espalhados por cinco estados (Aragua, Falcon, Barinas e Guarico, além da capital Caracas). Quase todos são oriundos do sambo”, explicou Rodrigues, acrescentando que o sumô virou uma “febre” em seu país, pois os venezuelanos adoram lutas de combate.
Segundo ele, a comunidade nikkei na Venezuela conta com cerca de 2 mil descendentes. “Na Federação, temos um representante e contamos com alguns praticantes. Mas a verdade é que o sumô deixou de ser um esporte de japoneses para ganhar o mundo. E ganhou a Venezuela”, disse Rodrigues, que acredita que em dois anos o sumô terá entre 800 e mil praticantes na Venezuela.


Os trofeus deste ano (foto: Aldo Shiguti)

“Vamos devagar, como deve ser”, observa o dirigente, admitindo que terá que rever seu planejamento. “Nossa meta era atingir o nível dos lutadores do Paraguai e da Argentina em seis anos para então fazer frente ao Brasil. O desempenho dos nossos atletas no Sul-Americano superou nossas expectativas e mostrou que estamos no caminho certo. Agora é intensificarmos nossa preparação para o Mundial”, destacou Rodrigues, que embarcou com outra boa notícia para seu país: em 2014, a Venezuela deve sediar o Sul-Americano.

(Aldo Shiguti)