Saí atrasado do bar para ir treinar. Caía uma garoa fina e o vento era geladíssimo. Estávamos eu e a Luciana correndo, carregando quilos e mais quilos de baragem: mantas, sacos de dormir, roupas e - o que mais pesava - os Mawashi! Quanto mais pressa tínhamos, mais as coisas pesava, mais a chuva molhava, mais frio ficava...
Mas, NO PAIN NO GAIN...
Já deveras atrasado, resolvemos pegar um táxi, pois de ônibus levaríamos quase uma hora e meia para chegar ao local do treino. Eu sabia que o taxímetro marcaria um valor altíssimo, mas consegui negociar a viagem por 40 reais. Um rombo e tanto no bolso...
Mas, NO PAIN NO GAIN...
A chuva engrossou. Eu já tinha ido uma vez treinar no Showa e lembrava que havia passado por um posto na Avenida Nossa Senhora de Sabará, e pedi para que o taxista nos deixasse no posto. Ao perguntar ao frentista onde ficava a rua Ângelo Sangirard, descobri que ficava a quase 600 metros de onde estávamos... E a chuva não passava...
Mas, NO PAIN NO GAIN...
O treino foi muito bom, com a ajuda do Kioshi Shimazaki, que veio dar uns toques para nós. É inegável que ele é um dos mais técnicos atletas deste país. O treino que ele passou foi bastante proveitoso... Minhas pernas queimavam...
Mas, NO PAIN NO GAIN...
O jantar, preparado pela mão do Gabriel Fernandes, Maria Helena, estava maravilhoso: um arroz soltinho, um feijão com linguiça e uma salada caprichadíssima! Mas eu comia o frango frito repetindo em minha cabeça: NO PAIN NO GAIN, NO PAIN NO GAIN!
Para quem não sabe, para mim, o maior sacrifício era ter que comer frango...
No domingo, mais treino e mais frango no almoço. NO PAIN NO GAIN.
É isso.
Grande Abraço!
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